Irmã de Juliana Marins comenta sobre autópsia feita no Brasil A jovem sofreu o acidente fatal na Indonésia; corpo chegou ontem (1º) ao Brasil (Foto: Reprodução Instagram)

A brasileira morreu após uma queda no vulcão Rinjani, que fica na ilha indonésia de Lombok

Mariana Marins, irmã de Juliana Marins, a jovem que morreu em um penhasco de um vulcão na Indonésia, usou sua conta no Instagram para falar sobre a autópsia realizada no Brasil hoje (2) de manhã. O procedimento aconteceu no Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Rio de Janeiro.

Juliana, que tinha 26 anos, era publicitária e natural de Niterói (RJ), caiu da trilha do vulcão Rinjani, que fica na ilha de Lombok, no último dia 21 de junho. A brasileira estava sozinha, depois de se separar do grupo do qual fazia parte. De acordo com um dos guias turísticos contratados pelo grupo, ela teria pedido para descansar antes de retomar a caminhada. Os guias não a acompanharam durante esse intervalo.

Na internet, a família vem criticando a demora dos socorristas no resgate: foram quatro dias entre a queda fatal e a chegada deles até o ponto no penhasco onde o corpo da brasileira foi localizado. O monte Rinjani tem 3,7 mil metros de altitude.

Liberação do laudo

Segundo informações do site G1, dois peritos da Polícia Civil fizeram o exame na presença de um legista federal e da própria Mariana Marins como representante da família. No Instagram, a irmã da jovem comentou que a liberação do laudo deverá acontecer em até sete dias. Na mesma publicação, ela agradeceu o apoio oferecido à família, inclusive da “União, PGE (Procuradoria-Geral do Estado) e Polícia Federal”.

Antes da autópsia no Brasil, o corpo da publicitária já havia passado por exame similar na Indonésia. O laudo apontou “traumatismo por força contundente”.

Para os amantes do turismo de aventura, o vulcão Rinjani representa um destino de alto risco. Isso porque, as trilhas são estreitas, íngremes e em terreno arenoso, condições que aumentam a probabilidade de acidentes.