5 motivos para você não perder “Invocação do Mal 4” no cinema Perto da aposentadoria, os exorcistas Ed e Lorraine Warren enfrentam uma nova criatura maligna em Invocação do Mal 4 (Foto: Divulgação/Warner Bros. Pictures)

A parte final da franquia conta a história real de uma família que pode ter recebido a visita macabra de um demônio na Pensilvânia

Os cinemas brasileiros estão exibindo desde ontem (4) Invocação do Mal 4: o Último Ritual. Trata-se do fim da saga sobrenatural do casal Ed (Patrick Wilson) e Lorraine Warren (Vera Farmiga). Os atores, novamente, interpretam os famosos exorcistas norte-americanos. Sob a direção de Michael Chaves, essa quarta parte da franquia de terror promete sustos, surpresas e emoções radicais. Confira cinco motivos para você correr para o cinema mais próximo:

1 – Casalzão do gênero terror

Se você gosta dos laços de afeto, da sintonia e da cumplicidade do casal Warren, vai adorar Invocação do Mal 4. Isso porque, no filme, eles aparecem mais velhos, à beira da aposentadoria, e, em determinados momentos, aspectos da rotina conjugal vêm à tona, misturando-se com a trama macabra. Quando a família Smurl os procura em busca de ajuda para os eventos sobrenaturais que vem testemunhando na própria casa, os Warren alegam que já não estão mais na ativa. Porém, mudam de ideia e aceitam essa nova missão.

2 – História real inspirou roteiro

Como nos demais roteiros da franquia, o caso da família Smurl seria baseado em fatos reais. Portanto, essa família existiu realmente. Os Smurl viviam no Estado norte-americano da Pensilvânia: pai (Jack), mãe (Janet) e quatro filhas adolescentes e pré-adolescentes. Nos anos 70, quando se mudaram para um sobrado em West Pittston, tudo parecia normal. No entanto, depois de alguns anos, eles começaram a ouvir barulhos e a sentir odores fétidos inexplicáveis pela casa. O cachorro da família teria sido arremessado contra uma parede. E uma das meninas teria sido jogada de uma escada por uma força invisível. E mais: os móveis se movimentam sozinhos e sons estranhos ecoavam pela residência.

3 – O relato virou um livro

Quando os fenômenos começaram, Janet Smurl, a mãe e dona da casa, procurou logo um padre para expulsar a presença maligna. Mas a Igreja alegou que exorcismos não tinham mais espaço na atualidade e sugeriu terapia de casal. Assim, quando os Smurl decidiram contar a história deles para um jornal da cidade, passaram a chamar a atenção de demonólogos, como os Warren. Em 1986, os casais Smurl e Warren lançaram um livro, narrando toda a experiência em West Pittston. Desse modo, o caso ganhou mais repercussão na mídia, levando a Igreja a voltar atrás e a mandar um sacerdote purificar o local. O curioso é que, depois que os Smurl se mudaram de lá e uma nova família se instalou no sobrado, nunca mais houve relatos de atividades paranormais.

4 – História tem passagem apavorante

Invocação do mal: o Último Ritual não é o único filme baseado na experiência da família Smurl. Em 1991, a história foi levada para as telas. No Brasil, o filme recebeu o nome de A Casa das Almas Perdidas, que a TV Globo exibia com frequência nas madrugadas. Além de retratar todo o horror no dia a dia da família, esse filme mostrava a ação de um súcubo, espécie de demônio do sexo feminino, que seduz homens para manter relações sexuais com eles. Em A Casa das Almas Perdidas, Jack Smurl é levado a um estado de alucinação e transa com o súcubo: uma cena bem apavorante (e um prato cheio para quem ama o gênero terror!).

5 – Recorde de ingressos

Segundo a revista Rolling Stones, Invocação do Mal 4: o Último Ritual registrou a maior pré-venda de ingressos da franquia no Brasil: 140 mil pessoas correram para as bilheterias virtuais para garantir uma poltrona nos cinemas. Para se ter uma ideia, Invocação do Mal 3: a Ordem do Demônio computou 34 mil ingressos no pré-lançamento em 2021. Um detalhe aterrorizante: uma revista de atividades paranormais norte-americana publicou um artigo em que sustentava que, no sobrado dos Smurl, não havia só um demônio poderoso em atuação. Na verdade, a casa abrigaria outras três presenças espirituais: uma senhora de bastante idade, um ex-morador atormentado e uma jovem com comportamento violento. Segundo a revista, o demônio atiçava esses espíritos desorientados para que movimentassem os objetos e intensificassem as agressões, roubando, assim, a paz da família Smurl.