Radiestesia detecta desequilíbrio energético e propõe cura O pêndulo é um dos instrumentos utilizados pelos radiestesistas: prática exige estudos e treinos (Foto: FreePik)

A radiestesia mede campos energéticos sutis; especialista diz que sucesso do tratamento depende do paciente

Você já ouviu falar de radiestesia? Trata-se de uma arte ou ciência alternativa, capaz de detectar e medir campos energéticos sutis. Por meio de instrumentos como pêndulo, forquilha ou aurameter (objeto sensível aos movimentos de uma haste flexível), os radiestesistas identificam esses campos, reconhecem eventuais desequilíbrios e indicam correções.

Originariamente, os instrumentos da radiestesia eram utilizados para a localização de água e minérios em locais ainda inexplorados. Porém, no século 18, essa ciência incorporou novas finalidades, levando os radiestesistas a diagnosticar e tratar distúrbios emocionais. Eles também se dedicam a análises de trânsitos energéticos em residências e até empresas.

Para refinar suas intepretações de campos energéticos, radiestesistas estudam e praticam as técnicas a fim de desenvolver a sensibilidade e treinar as leituras dos movimentos dos instrumentos, como, por exemplo, os giros do pêndulo.

Radiestesia exige concentração

Para “radiografar” as energias sutis de pessoas ou ambientes, especialistas dessa ciência alternativa precisam alcançar um nível elevado de concentração. É como se eles emprestassem aos seus instrumentos antenas amplificadoras. Essas antenas favorecem a captação dos padrões vibracionais. Com isso, por um mecanismo inconsciente, os radiestesistas têm condições de elaborar diagnósticos.

A radiestesista Sonia Janice Kochanowski encontrou essa vocação ao identificar a energia sensível de pessoas à sua volta. Inicialmente, ela apontava soluções para amigos e vizinhos. Aos poucos, ampliou os atendimentos. “Cada pessoa tem uma energia única, como se fosse uma digital energética. Portanto, cada caso pede um tratamento diferente”, explica. Ela reforça que, ainda que reconheça o mesmo distúrbio em pessoas distintas, os tratamentos não costumam ser iguais.

Ao perceber desequilíbrios energéticos em seus pacientes, Sonia recomenda ações que estimulam a harmonização desses energias, a compreensão profunda das situações relatadas, processos de cura interior e ferramentas de autoconhecimento. Ela salienta que, em todos os casos, a radiestesia funciona como um complemento à terapêutica convencional. Ou seja, essa ciência alternativa não substitui a medicina tradicional.

Investimento em autoconhecimento

Sonia Kochanowski frisa que a eficiência da radiestesia depende, em grande parte, da colaboração do paciente. Quem concorda em promover mudanças no dia a dia ou investe em autoconhecimento pode sentir os benefícios rapidamente.

Já quem rejeita essas mudanças ou se condicionou a determinadas rotinas pode levar mais tempo para aplicar as correções propostas. “A radiestesia é para todo mundo, mas, se a pessoa falar que não funciona, é bem provável que não consiga resultados”, adverte a especialista.