Transplante capilar: mitos e verdades sobre o procedimento

Especialista desvenda dúvidas comuns sobre a técnica queridinha das celebridades

Você sabia que cerca de 42 milhões de brasileiros convivem com algum grau de
calvície? Isso mesmo! Segundo um levantamento recente da Sociedade Brasileira
de Dermatologia
(SBD) em 2023, a queda de cabelo é um desafio que afeta muita
gente, incluindo vários famosos que já se renderam ao transplante capilar para
recuperar a autoestima e o visual, como o cantor Eduardo Costa, o músico Amado
Batista e a apresentadora Xuxa Meneghel. E não é só genética ou idade: a calvície
também pode ser causada pelo uso de anabolizantes.

Para esclarecer e desmistificar as principais dúvidas sobre o transplante, a
tricologista Maria Carolina Nassif, especialista da clínica Homenz, rede pioneira em
estética e saúde masculina, explica:

É uma solução definitiva

Verdade. “Quando realizado por profissionais capacitados e seguido de cuidados
adequados, garante resultados duradouros”, afirma Maria Carolina. Porém, o
sucesso depende não só da técnica, mas do comprometimento do paciente com o
pós-operatório.

É necessário ter cuidados especiais após o procedimento

Verdade. “Nos primeiros dias, o couro cabeludo está sensível e o paciente deve
evitar tocar ou esfregar a área para não prejudicar os folículos recém-implantados. Você deve lavar os cabelos com shampoos suaves e água morna, evitando a exposição ao sol e sem atividades físicas intensas, que podem causar suor excessivo e prejudicar a
cicatrização”, orienta a especialista.

Após operação, o cabelo novo cresce imediatamente

Mito. “Os fios transplantados passam por um período de queda natural nos
primeiros meses antes de começar a crescer novamente, geralmente entre 3 a 6
meses. O resultado final pode ser percebido por volta de um ano”, explica Maria
Carolina.

Não pode fazer atividades físicas durante alguns dias

Verdade. “É recomendado evitar exercícios físicos intensos nos primeiros sete dias
para garantir uma boa cicatrização e evitar complicações. Após esse período, o
paciente pode retornar às atividades de forma gradual, sempre seguindo as
orientações médicas”, explica a tricologista.

É liberado o uso de bonés, capacetes e exposição solar

Mito. “É recomendado evitar o uso nas duas primeiras semanas e evitar exposição
solar, chuva, piscinas com cloro e mar aberto por pelo menos 30 dias”, orienta.