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Segundo Douglas Fonseca, CEO do DF Bank e fundador do DF Group, os próximos dias serão decisivos para quem quer preservar o capital e evitar perdas desnecessárias
Com o aumento da instabilidade no mercado financeiro e a expectativa de novas decisões econômicas, investidores têm buscado caminhos para proteger o patrimônio. Segundo Douglas Fonseca, CEO do DF Bank e fundador do DF Group, os próximos dias serão decisivos para quem quer preservar o capital e evitar perdas desnecessárias.
Recentemente, Douglas foi homenageado durante o Portuguese Brazilian Awards, cerimônia que reconheceu Fonseca como destaque no mercado financeiro. Por dois anos consecutivos, o empresário liderou o ranking de corretoras com visibilidade internacional.
A seguir, Douglas Fonseca aponta cinco estratégias práticas para proteger o seu dinheiro:
Reforce a reserva de emergência
A primeira orientação é garantir liquidez. “O ideal é ter de seis a doze meses de despesas fixas aplicadas em produtos de liquidez diária, como Tesouro Selic, CDB com resgate imediato ou fundos DI de baixo custo”, explica Mendes. “Esse colchão financeiro dá tranquilidade e evita a necessidade de vender investimentos em momentos ruins.”
Migre parte da carteira para ativos mais seguros
Com o cenário ainda incerto, Mendes recomenda priorizar a renda fixa pós-fixada. “CDBs atrelados ao CDI, Tesouro Selic e fundos de crédito privado com boa classificação são boas opções”, diz Douglas. “É hora de reduzir exposição em ações muito voláteis e priorizar previsibilidade.”
Diversifique moedas e setores
“Ter tudo em real é um erro clássico”, alerta o trader. “O ideal é ter pelo menos 10% a 20% da carteira em ativos dolarizados, como fundos cambiais ou ETFs internacionais. Isso protege o patrimônio caso o dólar suba repentinamente.” Ele também sugere diversificar entre setores da economia, evitando concentrar investimentos em apenas um segmento.
Evite compras por impulso e promessas de lucro rápido
Em momentos de instabilidade, cresce o número de oportunidades tentadoras. “Desconfie de qualquer promessa de ganho fácil ou rentabilidade garantida. Investimento bom é aquele que você entende”, diz Mendes. “Muitos investidores perdem dinheiro tentando ‘recuperar’ o que perderam, e acabam agravando o prejuízo.”
Aproveite oportunidades com cautela
Nem tudo é retração. “Momentos de queda também geram oportunidades, especialmente para quem tem caixa disponível”, afirma o trader. “Mas é fundamental comprar de forma gradual e escolher empresas sólidas, com bom histórico de gestão e endividamento controlado. Entrar de cabeça em períodos de incerteza é arriscado.”
Segundo levantamento da B3, cerca de 38% dos investidores brasileiros ainda mantêm a maior parte do dinheiro na poupança, que rende abaixo da inflação. Fonseca alerta que a proteção financeira também passa por fazer o dinheiro render com segurança. “Proteger não é guardar: é investir com inteligência e controle de risco. O investidor que se preparar hoje vai sair fortalecido quando a tempestade passar”, conclui.
