
E se Odete planejou tudo desde o casamento com César? E se ela mexeu os pauzinhos para o maridão ser condenado?
Será que a morte de Odete Roitman (Debora Bloch) não passou de uma grande armação em Vale Tudo? Na redação de Malu, estamos, desde o começo da semana, especulando sobre os supostos assassinos da vilã. Porém, também consideramos a possibilidade de que a mãe de Afonso (Humberto Carrão), Heleninha (Paolla Oliveira) e Leonardo (Guilherme Magon) tenha criado um teatro para forjar a própria morte. Dessa forma, ela estaria livre dos problemas familiares de uma vez por todas.
Odete é muito esperta
A hipótese de que Odete não morreu vem ganhando as redes sociais desde que ela foi baleada no Copacabana Palace na segunda-feira (6). Os noveleiros afirmam que a presidente da TCA, cercada de inimigos por todos os lados, é esperta demais para cair em uma emboscada. Por isso, não é improvável que ela tenha articulado esse plano meses antes da sua execução. Antes, até mesmo, do seu casamento com César (Cauã Reymond).
O primeiro ponto que levanta dúvidas é o contrato de união estável entre os dois. Uma mulher fria, racional e materialista como a matriarca dos Roitman dificilmente abriria mão, em caso de morte, de metade da própria herança em benefício do marido. Ou seja, ela só concordou com o contrato, porque tinha outro objetivo em mente. Por isso, é possível que Odete esteja jogando desde o começo do namoro com o ex-amante de Fátima (Bella Campos).
Sem direito à herança
Mas qual seria esse objetivo? Incriminar o ex-modelo para legitimar o assassinato no hotel. Dessa forma, ninguém suspeitaria da armação dela. Além disso, o dinheiro que seria destinado a ele voltaria para o bolso dos Roitman, permitindo a Odete o pleno desfrute da grana. Isso aconteceria porque, segundo as leis brasileiras, um homem condenado por feminicídio contra a parceira perde automaticamente o direito à herança. Entre os advogados, essa ocorrência é chamada de “indignidade sucessória”.
Consuelo é peça-chave
Para simular a própria morte, Odete pode ter contado com aliados preciosos. Além de ser madrinha política do secretário de segurança pública do Rio, ela recebe apoio de policiais civis: no capítulo de terça-feira (7), o delegado responsável pela investigação do suposto homicídio no Copa comentou que a ricaça é amiga de um agente público, a quem chamou de Peçanha.
Além disso, a megera tem ao seu lado uma funcionária de extrema confiança: Consuelo (Belize Pombal). Nos últimos tempos, a mãe de André (Breno Ferreira) vem crescendo rapidamente na TCA, graças ao empenho de Odete. A irmã de Celina (Malu Galli) turbinou o salário da ex-secretária, e a nomeou como diretora aprendiz.
Marco Aurélio na cadeia
Orientada por Odete, é possível que Consuelo denuncie Marco Aurélio (Alexandre Nero) por lavagem de dinheiro e se aproxime do “board”, ou conselho de administração da TCA. Livre do marido de Leila (Carolina Dieckmmann), que pararia atrás das grandes, a ex-secretária poderia conquistar a confiança do conselho e se tornar presidente da multinacional, elegendo como vice outra figura de confiança de Odete: Freitas (Luis Lobianco).
No capítulo de terça, o comportamento da dupla gerou estranhamento. Consuelo não demostrou reação ao assassinato da matriarca dos Roitman. Como isso é possível? Por outro lado, Freitas recebeu um telefonema misterioso, que o deixou muito apreensivo. Será que os dois, em sigilo absoluto, estão participando do assassinato fake?
Champanhe e iate
Se isso se confirmar, Odete poderá reaparecer, no último capítulo da novela, a bordo de um iate, tomando champanhe e curtindo a companhia de um novo bonitão. Com a retaguarda de Consuelo e Freitas, a vilã continuaria participando das decisões da TCA, porém estaria livre das pressões familiares e também do Brasil, um país que ela detesta e despreza. Será???