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Parceria entre MyTS e Korin Alimentos conecta a cadeia produtiva ao consumidor, mostrando a origem e o impacto dos alimentos de forma simples e acessível
Em meio à correria do dia a dia e às embalagens coloridas cheias de promessas, o consumidor enfrenta um desafio cada vez mais complexo: descobrir a origem e a composição dos alimentos que consome. A busca por transparência e qualidade se tornou uma tendência mundial, mas obter informações confiáveis ainda é difícil.
Para mudar esse cenário, a empresa MyTS, solução em gestão e compliance, em parceria com a Korin Alimentos, desenvolveu um projeto inovador de diagnóstico ESG (Ambiental, Social e Governança) que conecta toda a cadeia produtiva ao consumidor final. “O principal impacto desse projeto, seguramente, é o da capacidade de dar segurança aos consumidores sobre aquilo que a gente faz”, afirma Luis Carlos Demattê Filho, diretor técnico do Grupo Korin.
Tecnologia e transparência
Segundo Valmir Rodrigues, CEO da MyTS, o projeto Korin 360 mostra como a tecnologia pode transformar dados complexos em informações simples e acessíveis. “O principal benefício é a transparência e a comunicação direta com o consumidor, gerando confiança. É possível ver de onde vem o produto e como foi feito, direto na embalagem, aproximando quem consome de quem produz.”
A nutricionista Bianca Manzoli destaca que a tecnologia pode empoderar o consumidor a fazer escolhas mais conscientes, valorizando produtores locais e alimentos in natura. “Quando conhecemos a origem do alimento, conseguimos avaliar o impacto real do que a gente come”, explica.
Contribuir para uma produção mais responsável, de forma ética e consciente é o que conecta os fornecedores de alimentos ao consumidor. “No momento atual, com tantas coisas acontecendo, acho que há essa necessidade das empresas de estabelecerem mecanismos de monitoramento muito mais eficiente”, completa Reginaldo Morikawa, diretor de Negócios e Marketing da Korin Alimentos.
Casos de fraude reforçam a urgência
Os recentes casos de adulteração de bebidas com metanol no Brasil, que resultaram em intoxicações e óbitos, reforçam a urgência de mecanismos de rastreabilidade e controle na indústria de alimentos. “Esses episódios mostram como a falta de controle abre espaço para fraude e isso afeta diretamente a saúde pública”, destaca a nutricionista.
Bianca pondera ainda que, embora a transparência seja essencial, ela precisa vir acompanhada de educação alimentar e políticas públicas. “A informação não basta se as pessoas continuarem cercadas por um ambiente que estimula o consumo de ultraprocessados baratos. Eles são onipresentes no consumo da população brasileira.”
Para Valmir Rodrigues, o futuro da alimentação passa pela transparência e pela valorização de quem produz com responsabilidade. “Transparência é o novo padrão. Quem mostra o que faz com verdade e simplicidade conquista a confiança do consumidor — e isso é o que mais vale hoje.”
