Vai viajar com o pet? Confira 8 dicas antes de fazer as malas! A escolha do destino deve levar em conta o bem-estar do pet: viagem tranquila para a família (Foto: FreePik)

Especialista orienta os tutores na hora de planejar uma viagem com o mascote da família

Com a chegada das festas de final de ano, aumentam as oportunidades de viajar e também a preocupação das famílias que têm pets em relação ao bem-estar dos bichinhos. Levar o pet na viagem pode ser uma experiência positiva, mas exige atenção. É essencial confirmar se a hospedagem aceita animais, avaliar a estrutura, verificar documentos e cuidados de saúde, e também analisar se o trajeto será confortável para o animal.

Da mesma forma, para quem prefere deixar o pet aos cuidados de profissionais, a antecipação é importante, já que hotéis, creches e pet sitters registram alta procura no período. Especialista em luto pet e comportamento humano, a psicóloga Juliana Sato relaciona oito conselhos para ajudar você nessa decisão.

1 – A questão do bem-estar

Para muitas famílias, o ponto de partida do planejamento tem a ver com o bem-estar do bichinho. Se os tutores se afastarem, ele vai ficar bem? Se o pet já estiver acostumado a permanecer em hotelzinho, o distanciamento não deverá representar um problema. Do contrário, é melhor incluir o animal na programação.

2 – Escolha do destino

Donos de animais de estimação priorizam locais com estrutura consistente para pets, como hospedagens verdadeiramente preparadas, ambientes tranquilos e acesso a áreas externas. Verifique isso antes de confirmar a reserva. “O bem-estar do pet deve guiar cada etapa da escolha, garantindo férias tranquilas para toda a família”, lembra Juliana Sato.

3 – Pets idosos ou em tratamento

Pets idosos, em tratamento veterinário ou sensíveis a ruídos, especialmente em eventos que incluem fogos de artifício barulhentos, demandam cuidados adicionais. Nesses casos, muitas famílias evitam viagens longas, voos concorridos ou destinos supermovimentados.

4 – Aspecto emocional

O estado emocional de quem convive com o pet interfere na decisão. Assim, pessoas em momentos de fragilidade afetiva podem preferir não se afastar do animal. Já quem vive o luto pela perda de um pet tende a buscar as viagens como uma forma de reorganizar a rotina, descansar emocionalmente ou se afastar dos gatilhos da convivência diária. Pondere qual é o seu caso.

5 – Logística e confiança

Quando o pet não acompanha a família, a escolha de creches, hotéis ou pet sitters é uma etapa crucial. Ter total confiança no profissional que assumirá os cuidados com o animal é determinante para que a viagem dos tutores seja sossegada.

6 – Viagens mais curtas

Muitas famílias vêm optando por viagens mais curtas, principalmente de carro, para destinos tranquilos e próximos à natureza. Esse tipo de deslocamento tende a ser mais seguro e menos estressante para o bichinho.

7 – Impacto no orçamento

Levar o pet altera os custos da viagem. Hospedagens pet friendly podem ser mais caras, e algumas ainda cobram taxas extras. Também pode ser necessário adquirir itens específicos para que o animalzinho fique seguro e confortável. Tudo isso precisa ser colocado na ponta do lápis antes de pegar a estrada.

8 – Roteiro adaptado

Se decidir levar o pet, adapte o roteiro de lazer a fim de atender às necessidades dele. O animal precisa de pausas, horários regulares de alimentação, caminhadas e atividades ao ar livre. Esses compromissos devem estar incorporados à programação dos tutores durante as férias.

Edição: Fernanda Villas Bôas