Entenda como a alimentação pré e pós-treino pode ser recebida pelo organismo
Quando se trata de alimentação e exercícios físicos, uma das perguntas mais comuns é se devemos comer antes ou depois dos treinos. A nutrição desempenha um papel crucial no desempenho físico e nos resultados desejados, seja para emagrecimento ou ganho de massa muscular. Dessa forma, MALU conversou com a nutricionista e chef funcional Liliane Rocha, que nos explicou alguns pontos importantes sobre este tema.
Tenha em mente os objetivos finais
De acordo com Liliane, cada indivíduo deve programar uma dieta pensando em seus objetivos finais para o treino. “A alimentação pré e pós treino deve ser adaptada de acordo com os objetivos individuais. Para alcançar resultados eficazes, é essencial planejar as refeições de acordo com o que se deseja atingir: emagrecimento ou ganho de massa muscular. Em média, recomenda-se consumir cerca de 100 a 200 calorias tanto no pré quanto no pós treino. No entanto, essa quantidade pode variar dependendo dos objetivos específicos de cada pessoa”, explica. “Por exemplo, se uma pessoa pretende ganhar massa, ela pode até aumentar o número de calorias.”
Afinal, o que comer?
Na dúvida sobre quais comidinhas comer, Liliane diz que, no pré treino, é interessante consumir alimentos ricos em carboidratos para obter energia. “Opções como banana, aveia com canela ou torrada integral com azeite e café são escolhas favoráveis. Já no pós treino, é recomendado investir em fontes de proteína, como ovos, iogurte proteico e até mesmo suplementos de whey protein, para auxiliar na manutenção e ganho de massa muscular.”
Carboidratos dão energia!
Alimentos ricos em carboidratos antes do treino podem proporcionar energia adicional para o exercício, enquanto as proteínas no pós treino contribuem para a recuperação muscular.
Quando não devemos comer?
Para a nutricionista, é importante dar um intervalo de pelo menos uma hora e meia antes do treino para evitar problemas de digestão. “Algumas pessoas optam por treinar em jejum devido a dificuldades digestivas, porém é crucial discutir essa escolha com um profissional nutricionista.”
E comer e depois entrar na piscina, pode realmente nos fazer mal?
Para Liliane, isto não é um mito. “Sim, essa afirmação é válida. Durante a digestão, o corpo redireciona uma quantidade significativa de sangue para o sistema digestivo. Ao entrar na água e realizar esforços físicos intensos, os músculos também necessitam de um maior fluxo sanguíneo. Isso pode causar desequilíbrios na circulação sanguínea, resultando em náusea, enjoo, vômito e até desmaio. Portanto, é aconselhável esperar um período após a refeição antes de se aventurar na piscina.”
Para concluir, a especialista diz que a alimentação e a nutrição desempenham um papel vital no desempenho físico e nos resultados obtidos através do treinamento. “A escolha de alimentos adequados no pré e pós treino, assim como o respeito ao intervalo de digestão antes de atividades aquáticas, são aspectos essenciais para garantir um equilíbrio saudável entre nutrição e exercícios físicos”, completa.