Na rotina acelerada de hoje, é cada vez mais comum o surgimento de sintomas relacionados ao estresse, à ansiedade e à depressão. Além do acompanhamento psicológico e médico, a fisioterapia vem se destacando como uma aliada no tratamento e na prevenção desses transtornos, principalmente no controle dos sintomas físicos que eles provocam.
Segundo Fábio Viana, professor de Fisioterapia da Una Catalão, diferentes técnicas podem ser aplicadas como parte de um plano terapêutico integrado. Entre elas estão hidroterapia, acupuntura, liberação miofascial, ventosaterapia, alongamentos, exercícios de respiração e massagem desportiva. Em muitos casos, a combinação dessas estratégias potencializa os resultados de acordo com a avaliação clínica do paciente.
Pode começar do básico
Mesmo práticas simples, como exercícios respiratórios e alongamentos, podem gerar benefícios significativos. “O paciente desenvolve uma consciência respiratória que contribui para o autocontrole, regulando níveis hormonais, controlando a ansiedade e até influenciando decisões comportamentais”, explica Viana.
Os sintomas físicos da ansiedade e da depressão também exigem atenção. Fadiga crônica, distúrbios do sono, dores de cabeça, problemas gastrointestinais, alterações de peso, dores musculares e até questões posturais são queixas frequentes. A fisioterapia pode atuar tanto no alívio quanto na prevenção dessas disfunções.
Mais do que reabilitação, a fisioterapia tem papel preventivo. “Ela pode atuar no nível primário de prevenção, promovendo qualidade de vida e evitando a evolução dos transtornos”, reforça o especialista.
Por fim, Viana destaca que o tratamento deve ser individualizado. Cada paciente apresenta um quadro clínico específico, e por isso é essencial uma avaliação criteriosa que considere sintomas, comportamento e exames físicos. Só assim é possível definir o plano de tratamento mais adequado e eficaz.
