Autor ensina pessoas a conquistarem mais autoestima e amor-próprio
Você se ama? Foi com essa pergunta aparentemente simples que Guilherme Pintto, graduando em Psicologia e escritor,alcançou a marca de 250 mil exemplares vendidos. O número vem dos livros Seja o Amor da Sua Vida, Como e me tornei o amor da minha vida e O óbvio também precisa ser dito, publicados pela Editora Planeta. Com seu trabalho, Guilherme tem ajudado diversas pessoas a se amarem mais. Com exclusividade à Malu, Guilherme fala sobre o motivo que o levou a escrever as obras e bateu um papo bacana sobre autoestima e amor-próprio.
Afinal, o que é amor-próprio?
Guilherme diz que amor-próprio é a forma como a pessoa se avalia internamente. “Nada mais é do que a percepção do próprio valor. É saber reconhecer, de forma um pouco mais real, que você tem suas qualidades, suas potências, mas também suas limitações e imperfeições. Dentro da psicologia, o que é trabalhado é a autoestima e a autocompaixão, já o amor-próprio entra mais como ideia de processo, de movimento e de reflexão”, explica.
Ferramenta transformadora
O autor conta que é preciso encarar o amor-próprio como uma forma de melhorar a vida.“Devemos encarar o amor-próprio como um recurso. Como uma ferramenta para a pessoa pensar como ela deve encarar a vida de forma mais saudável com ela mesma e também com os outros. De que forma ela consegue se enxergar também em uma perspectiva mais positiva, de que forma ela consegue olhar para a própria história dela e ressignificar algumas questões. Então é todo um processo ligado a movimento”, destaca.
Quais os sinais de uma boa autoestima?
Afinal, como saber se você tem uma boa autoestima? De acordo com Guilherme, essa avaliação positiva de si mesmo, passa pelo autoconhecimento: “Não existe autoestima sem autoconhecimento, não existe autoestima sem autorresponsabilidade. Ou seja, quando o indivíduo assume o protagonismo da sua própria vida, tem esse conhecimento do seu valor, sabe como pode se explorar mais, como pode trabalhar algumas habilidades para acabar se aprimorando, mas esse reconhecimento de ser alguém principalmente que se oferece colo, que se valoriza e que não é a primeira pessoa ali a acabar se desqualificando a todo momento. Se comparando e se colocando, às vezes, com comparações injustas”.
Já os sinais de autoestima baixa…
Em relação à falta de uma boa autoestima, o autor diz que o não pertencimento é um dos sintomas. “Aquela sensação de que eu não pertenço, eu estou sempre me comparando com outro. Se a pessoa está em um relacionamento, ela tem muito medo que o namorado ou namorada escolha outra pessoa ‘melhor’ do que eu. E, quando vamos entender o que é ser melhor, a gente percebe que essa pessoa estrutura a autoestima dela muito na performance, acreditando que se ela for a mais bonita, a mais inteligente, a mais famosa é uma forma de ela ter uma autoestima inabalável. Sendo que na verdade é justamente o contrário. Só quando percebemos que somos seres humanos falhos e vulneráveis, é que vamos encontrando maneiras para lidar com estas dificuldades.”
Precisamos falar sobre isso!
“Eu tinha a esperança de que alguém iria me salvar e suprir tudo o que me faltava, salvando-me da torre da rejeição. Até que percebi que o amor do outro não nos salva. Somos nós mesmos os responsáveis pela nossa salvação diária”, conta Guilherme sobre o processo de escrita.
O autor também diz que a obra Como eu me tornei o amor da vida minha, seu terceiro livro, é uma continuação do Seja o amor da sua vida, o primeiro livro. “Seja o amor da sua vida é nosso maior best-seller, nosso carro-chefe desde a publicação, e Como eu me tornei o amor da minha vida serve como um mapa, ou seja, é uma leitura que conta os motivos da minha história. Eu me aprofundo mais em alguns pontos e me aproximo mais do leitor explicando os detalhes que me levaram a estar no lugar que estou hoje, levantando a bandeira da autoestima e do amor-próprio”, completa.