Cada vez mais brasileiros escolhem montar o enxoval do bebê nos Estados Unidos, especialmente em Orlando. A cidade, conhecida pelos parques temáticos, também se destaca como destino de compras para futuros pais, incluindo personalidades como Sabrina Sato, Virginia Fonseca e Ivete Sangalo. Entre os principais atrativos estão a variedade de produtos, tecnologia avançada e preços mais acessíveis.
Bom e mais barato
Segundo Richard Harary, CEO da Macrobaby, uma das maiores lojas do segmento nos EUA, produtos como carrinhos de bebê com carregadores USB, babás eletrônicas com inteligência artificial e bombas de leite conectadas a aplicativos são diferenciais do mercado americano. Além disso, a menor tributação torna as marcas internacionais mais baratas. Harary também destaca que muitos itens seguem certificações rigorosas de segurança, como as da ASTM e da FDA.
“Os produtos vendidos aqui costumam ter mais inovação e funcionalidades que ainda não chegaram ao Brasil. Além disso, a questão da segurança é um grande diferencial, já que muitos itens passam por testes rigorosos antes de serem disponibilizados no mercado”, afirma Harary.
Outro fator relevante é a economia. Mesmo com a variação do dólar, os preços de produtos essenciais, como carrinhos, cadeirinhas e roupas infantis, podem ser até 50% menores do que no Brasil. O crescimento do mercado de produtos sustentáveis, como fraldas biodegradáveis e roupas orgânicas, também tem atraído consumidores que buscam qualidade e durabilidade. “Os pais estão mais conscientes e planejam melhor suas compras. Eles priorizam itens de qualidade, que vão durar mais tempo e trazer benefícios reais para o bebê e para a família”, acrescenta o CEO.
O enxoval nos EUA é buscado por diversas classes sociais
O perfil dos brasileiros que fazem enxoval nos EUA também mudou. Se antes era uma prática mais comum entre famílias de alta renda, hoje é uma alternativa planejada por diversos perfis. Consultorias especializadas e promoções ajudam a tornar a experiência mais acessível, garantindo economia e acesso a produtos inovadores.
“Mesmo com o dólar em alta, os preços no Brasil acompanham essa variação, já que muitas lojas importam os produtos dos Estados Unidos. No fim das contas, comprar direto aqui ainda vale mais a pena”, conclui Harary.
