“Quero jogar basquete!”

Você já imaginou sentir o cheiro da quadra, ouvir o som da bola quicando no chão e marcar aquela cesta decisiva no finalzinho do jogo? O basquete tem se tornado uma paixão cada vez mais forte no Brasil, mas nem todos os adeptos conseguem, de fato, fazer desse fascínio uma profissão. 

Se tornar um jogador de basquete no nosso país pode ser uma jornada dos sonhos, mas nada fácil, já que significa uma estrada repleta de desafios. Mais do que simplesmente jogar para ganhar, esses atletas vivem para o esporte. Eles treinam todos os dias, aprimorando suas habilidades e técnicas em busca do mais perto que conseguem chegar da ‘’perfeição’’ necessária para construir uma carreira sólida nesse meio.

Muito além das quadras

E a carreira de um jogador de basquete vai muito além das quadras. O treinamento não se limita ao momento do jogo, mas também às longas horas que passam fortalecendo seus corpos e se preparando para os desafios que irão enfrentar.

A rotina desses atletas é rigorosa. Eles seguem planos de treinamento diários elaborados por treinadores experientes, dedicando tempo e esforço a cada lance, aprimorando sua técnica e tática de jogo. A alimentação é uma parte vital do preparo físico, e nutricionistas orientam os jogadores para garantir que estejam em condições ideais.

Além da parte física, o aspecto mental é fundamental. Os jogadores trabalham estratégias de jogo, aprendem a ler as jogadas e tomam decisões rápidas e precisas no calor da competição. Não há feriados ou fins de semana livres quando a aspiração é se tornar um jogador de basquete profissional. A paixão pelo esporte é o motor que mantém esses atletas determinados a enfrentar todos os desafios em busca da cesta perfeita.

Mas vamos ao que interessa, o que é preciso de verdade para ser um jogador de basquete profissional no Brasil? 

Idade e altura

Pode-se começar a praticar em qualquer idade, porém, a idade mínima para se tornar um jogador profissional é de 16 anos, de acordo com a legislação brasileira, com a duração máxima do contrato de cinco anos. Antes desse período, é proibido estabelecer qualquer vínculo de emprego. Para atletas dos Estados Unidos, entre os critérios de elegibilidade, existem dois requisitos fundamentais: ter mais de 19 anos ou completar 19 anos no ano da seleção e ter se formado no ensino médio pelo menos um ano antes.

E sobre os tamanhos? Os armadores profissionais geralmente têm uma altura que varia de aproximadamente 1,80m a 1,90m. Para fins de comparação, a altura média mundial é de 1,73m para homens e 1,60m para mulheres.

Quando os clubes selecionam?

No Brasil, cada clube de basquete geralmente tem programas de categorias de base que permitem a entrada de jogadores em diferentes faixas etárias, ao contrário dos Estados Unidos, onde realizam um draft no final de junho, durante a pré-temporada da competição norte-americana. A identificação de talentos pode ocorrer durante competições escolares, em clubes locais ou em eventos de base.

Categorias de base

As categorias de base no basquete são organizadas de acordo com faixas etárias e geralmente incluem:

  • Sub-12: Jogadores com até 12 anos.
  • Sub-14: Jogadores com até 14 anos.
  • Sub-16: Jogadores com até 16 anos.
  • Sub-18: Jogadores com até 18 anos.
  • Sub-20: Jogadores com até 20 anos.

5×5 e 3×3

Jogamos basquete no Brasil de duas formas principais: o tradicional 5×5 e o emocionante 3×3.

5×5: É o basquete tradicional, que muitas pessoas já conhecem. É jogado com times de cinco jogadores de cada lado em uma quadra grande e coberta, geralmente feita de madeira. É um jogo estratégico, onde a altura e o entrosamento da equipe são essenciais para o sucesso.

3×3: É uma versão mais rápida e dinâmica do esporte. Nesse caso, são apenas três jogadores de cada equipe. E a principal diferença é que ele geralmente é jogado em quadras ao ar livre, com um piso de plástico, e tem partidas mais curtas e intensas. O 3×3 tem suas raízes no streetball, onde jovens jogam nas ruas e dividem a quadra ao meio para caber mais gente. Esse formato estreou como modalidade olímpica pela 1ª vez nas Olimpíadas de 2020.