Entenda o que é pubalgia, uma inflamação comum durante a gravidez que tem tirado o sono da influencer digital!
Eliezer mostrou nos stories do Instagram a esposa, Viih Tube, com uma bolsa de gelo próxima à região íntima, e pediu que ela explicasse o que estava acontecendo. Vihh, que está no nono mês de gestação, explicou para os seguidores que estava sofrendo com pubalgia.
O ex-BBB também falou sobre o assunto por causa da mulher, chamando a atenção para a condição que tem causado dores na região pélvica da influenciadora.
Como tudo que Viih e Eliezer postam, a pubalgia gerou curiosidade e preocupação entre muitos que acompanham sua jornada.
Pubalgia
A pubalgia, ou disfunção da sínfise púbica, é uma condição que pode causar dor intensa na região pélvica, e é comum em mulheres grávidas, especialmente nos últimos meses de gestação.
Natalia Castro, ginecologista e obstetra pela FEBRASGO, conversou com a Revista Malu e explicou o problema.
“Essa condição se manifesta como uma dor que pode irradiar para as coxas e a parte inferior do abdômen, muitas vezes, descrita como uma sensação de peso ou desconforto na região inferior da barriga”.
O Que Causa a Pubalgia?
Durante a gravidez, o corpo da mulher passa por várias mudanças hormonais e físicas que podem resultar em pubalgia.
Natalia explica que “o aumento da relaxina, hormônio que relaxa os ligamentos para permitir o parto, junto com o ganho de peso e alterações posturais, pode causar uma sobrecarga na pelve”.
Em virtude dessa sobrecarga, a mulher pode sentir dor, muitas vezes ao subir escadas ou mesmo ao se levantar da cama.
Isabela Staboli, fisioterapeuta pélvica no Instituto Macabi, complementa: “A dor pode surgir no segundo trimestre e atingir seu pico entre a 24ª e a 36ª semana de gestação”, detalha.
De acordo com ela, atividades cotidianas, como ficar em pé ou sentada por muito tempo, podem piorar o quadro. Além disso, movimentos como virar-se na cama ou subir escadas são comumente associados à piora da dor”.
Como aliviar os sintomas?
O diagnóstico precoce é fundamental, de acordo com Natalia. A obstetra recomenda que gestantes com dor pélvica consultem um médico para descartar outras condições, como infecções urinárias ou sinais de trabalho de parto prematuro, garantindo que o tratamento seja o mais adequado possível.
Tratamento
O tratamento da pubalgia inclui fisioterapia pélvica, que visa fortalecer os músculos da pelve e melhorar a estabilidade.
Isabela Staboli destaca ainda que “a fisioterapia ajuda a aliviar a dor por meio de exercícios de estabilização lombopélvica, alongamento e técnicas manuais específicas”.
Entretanto, algumas gestantes também podem se beneficiar do uso de cintas de sustentação, que proporcionam mais estabilidade para a região pélvica.
Além da fisioterapia, outras abordagens podem ser utilizadas pela gestante, com o intuito de minimizar o desconforto.
Entre as técnicas que certamente contribuem então acupuntura, exercícios aeróbicos leves e alongamentos, que ajudam a liberar endorfinas e a aumentar o limiar de dor, proporcionando alívio natural.
“Cada caso é único, e o tratamento deve ser personalizado para atender às necessidades específicas de cada gestante”, explica Isabela.
A pubalgia persiste até o fim da gestação?
Sim, mas para a maioria das gestantes, os sintomas costumam desaparecer após o parto.
“O desconforto pode ser comum até o final da gestação, entretanto, com o tratamento adequado, é possível reduzir a intensidade da dor e melhorar a qualidade de vida até o nascimento do bebê”, afirma Dra. Natalia.
Com o relato de Viih Tube, porém, muitas gestantes podem se identificar e se sentir encorajadas a buscar ajuda especializada para enfrentar os desafios da pubalgia durante a gravidez, garantindo mais tranquilidade e conforto nos últimos meses de gestação.