Créditos: Marco Bovo
Após ficar conhecido do grande público como o Ivan de Amor sem Igual (2019) na TV Record, o ator Matheus Sampaio tem agora apenas 17 anos, mas já se lançou em outro grande desafio, interpretando o protagonista Filipe no espetáculo dramático Libélula, dirigido por Luccas Papp.
Nesta peça, o jovem seminarista Filipe vive um dilema às vésperas de se tornar padre, após se apaixonar perdidamente por José (Henry Cechini), seu colega de seminário. E quanto aos desafios de dar vida a um personagem tão poético, Matheus se sente honrado. “Meu maior desafio foi conseguir demonstrar toda a intensidade que o Filipe merece”, descreve.
Em cartaz de 15 a 29 de março, aos sábados, no Teatro Itália, em São Paulo, a MALU conversou com o ator sobre sua jornada nas artes cênicas até agora. Confira!
Como a atuação surgiu na sua vida?
“Comecei a fazer aulas quando criança, em Campinas, no teatro da minha escola, e me encontrei. Protagonizei a minha primeira peça e segui logo depois para a teledramaturgia e o cinema! Sou grato a todos os trabalhos que já fiz e espero que venham muitos mais, tanto no teatro quanto no audiovisual.”
Você tem 17 anos, mas atua desde criança. Como foi o processo de descoberta de que essa seria sua profissão?
“Sempre tive certeza do que queria; assim que pisei no palco, me senti muito feliz e realizado! Falo que não escolhemos a arte, e sim ela que nos escolhe. Hoje posso dizer que quem gosta realmente do que faz nunca precisará trabalhar. Tive consciência de que um pouco da minha infância estaria comprometida com estudos e trabalhos, mas em todas as perguntas que me fizeram e fazem até hoje, minha resposta sempre foi e sempre vai ser: ‘Sim, é o que quero para mim’. Não penso que perdi minha infância; ganhei conhecimento e maturidade para enfrentar o mundo e seguir com meu sonho.”
Qual o maior prazer e o maior desafio em ser um ator mirim?
“O maior prazer nessa área é poder ser tudo o que você quiser em apenas uma única profissão. É muito gratificante poder emocionar quem nos assiste. Eu diria que o pior desafio é a questão da espera. Não são todos os projetos e trabalhos que terão perfis para nós, atores; a questão da paciência é um desafio enorme para mim, porque quero sempre estar em ação.”
Como foi que você foi selecionado para interpretar o Filipe, e qual o maior desafio relacionado ao papel?
“Através de três etapas de audição, recebi a resposta e, sem pensar muito, já aceitei e joguei todas as minhas forças nesse lindo projeto. O maior desafio foi levar todo esse amor verdadeiro entre José e Filipe de uma forma muito sincera e convincente. Mas hoje posso dizer que fico contente e orgulhoso. Ver no palco o resultado do que temos construído enquanto equipe me deixa muito feliz!”
A peça fala de temas importantíssimos, como autoaceitação e liberdade. Qual a principal mensagem de Libélula que você gostaria de compartilhar com o mundo?
“Que sempre terão desafios e obstáculos em nosso caminho, mas o amor vence tudo! Mais que um casal, José e Filipe são grandes amigos que compartilham tudo na base da verdade. Tudo que se faz no caminho certo dá certo. A mensagem que Libélula quer transmitir a todos é que o amor existe e está presente em todos os detalhes; basta acreditar.”
