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Para especialista em reconciliação de casais, é preciso ter cuidado para não transformar o parceiro em um depósito de frustrações
O ambiente profissional está cada vez mais exigente e, muitas vezes, o estresse do trabalho acaba invadindo a vida pessoal. Quando isso acontece dentro do relacionamento, discussões, impaciência e distanciamento emocional podem surgir, desgastando a convivência do casal.
“É natural que momentos de tensão no trabalho afetem o humor, mas é preciso ter cuidado para não transformar o parceiro em um depósito de frustrações. O diálogo e a empatia são fundamentais para que o relacionamento não sofra as consequências desse desequilíbrio”, alerta Roberson Dariel, Pai de Santo especialista em reconciliação de casais do Instituto Unieb.
Para lidar com a situação, o primeiro passo é identificar o impacto que o estresse profissional está tendo na relação. Brigas e distanciamento emocional podem, na verdade, ser apenas reflexo das pressões do dia a dia, e reconhecer isso ajuda a evitar cobranças injustas. Conversar com empatia também é essencial, mas sem absorver o problema do outro como se fosse seu. “É importante ser apoio para o parceiro, mas também é necessário ter momentos de leveza no relacionamento. O casal precisa encontrar espaço para rir, conversar sobre outros assuntos e manter a conexão afetiva viva”, reforça Roberson.
Outra estratégia é incentivar atividades que aliviem a tensão, como exercícios físicos, passeios ao ar livre ou momentos de lazer a dois. Pequenas pausas podem quebrar o ciclo de estresse e ajudar o parceiro a desconectar do ambiente profissional.
“Manter a vida afetiva saudável exige equilíbrio. Apoiar o parceiro não significa aceitar explosões de raiva ou frieza constantes. O cuidado mútuo, a comunicação clara e o respeito aos limites de cada um são as chaves para que o estresse do trabalho não se torne um problema para o relacionamento”, finaliza o especialista.
