7 dicas para usar a neurofitoterapia a favor da saúde e longevidade Freepik

Com orientação do Dr. Lucas Lemes Barros, especialista em Medicina Integrativa e Longevidade

O uso de ervas e compostos naturais para auxiliar no equilíbrio emocional está em alta nas buscas do Google. Termos como “ansiedade”, “fitoterapia para dormir” e “ervas calmantes” refletem o desejo por soluções mais naturais e menos invasivas para lidar com os desafios da mente. Segundo o médico Lucas Lemes Barros, da Clínica Doctor Puro, a neurofitoterapia — uso terapêutico de plantas com ação no sistema nervoso — é uma ferramenta poderosa dentro da medicina integrativa. Veja como aplicá-la de forma eficaz:

Aposte nas plantas com respaldo científico

Valeriana, passiflora, mulungu, camomila e erva-cidreira são exemplos de fitoterápicos com estudos que comprovam seus efeitos calmantes, ansiolíticos e indutores do sono. Mas o uso deve ser individualizado, com base na sua queixa principal, rotina e possíveis interações medicamentosas.

Cuide da sua alimentação intestinal

A saúde do cérebro começa no intestino. Segundo o Dr. Lucas, uma dieta rica em fibras, probióticos naturais e alimentos anti-inflamatórios potencializa os efeitos da neurofitoterapia. O intestino saudável favorece a produção natural de serotonina e melhora a absorção dos fitoterápicos.

Evite o uso aleatório de chás e cápsulas

Nem toda planta é segura para todos. Existem contraindicações para grávidas, pessoas com problemas hepáticos, hipertensos ou usuários de antidepressivos. “Fitoterapia é tratamento. Precisa de critério e acompanhamento médico”, alerta o especialista.

Faça exames e personalize seu protocolo

Cada pessoa tem um perfil bioquímico diferente. O ideal é realizar exames que avaliem seus níveis de cortisol, vitaminas, saúde intestinal e função hepática antes de iniciar qualquer plano com neurofitoterapia. “O segredo está na personalização”, destaca Dr. Lucas.

Combine neurofitoterapia com técnicas mente-corpo

Respiração consciente, meditação, caminhadas ao ar livre e pausas programadas ajudam a reduzir o excesso de cortisol e melhoram a resposta aos fitoterápicos. O efeito é sinérgico: planta + rotina + cérebro descansado.

Invista na higiene do sono

A maioria dos fitoterápicos voltados ao sistema nervoso atua melhor quando o corpo já está em estado propício ao repouso. Evitar telas à noite, reduzir luzes fortes e manter horário fixo para dormir são medidas que aumentam a eficácia dos compostos naturais.

Use adaptógenos com cautela

Plantas como ashwagandha, rhodiola e eleuthero podem melhorar o foco e reduzir o estresse crônico, mas devem ser utilizadas com orientação, principalmente se você já tiver alterações hormonais, distúrbios de tireoide ou problemas de sono.

Faça exames e personalize seu protocolo

Cada pessoa tem um perfil bioquímico diferente. O ideal é realizar exames que avaliem seus níveis de cortisol, vitaminas, saúde intestinal e função hepática antes de iniciar qualquer plano com neurofitoterapia. “O segredo está na personalização”, destaca Dr. Lucas.