O movimento “Novembro Azul” é uma campanha mundial dedicada à conscientização sobre a saúde masculina. Seu foco principal é na prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata. O movimento começou na Austrália em 2003 e tem crescido continuamente. A data vem sendo celebrada em diversos países para reforçar a importância dos cuidados preventivos entre os homens. O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens em todo o mundo, e a detecção precoce é fundamental para o tratamento eficaz.
Segundo o urologista Guilherme Littig, que atende na Segmedic, o tipo mais comum de câncer de próstata é o adenocarcinoma, que se desenvolve nas células responsáveis pela produção do líquido prostático. “Outros tipos, como o carcinoma de pequenas células, carcinoma neuroendócrino e carcinoma de células escamosas, são mais raros, mas o adenocarcinoma é o principal”, explica o especialista.
Um alerta ao diagnostico precoce
Nos estágios iniciais, o câncer de próstata pode ser silencioso, sem apresentar sintomas. Quando os sinais aparecem, geralmente incluem dificuldade para urinar, jato urinário fraco, sangue na urina ou no sêmen e desconforto na região pélvica. “Esses sintomas podem ser confundidos com condições benignas, como a hiperplasia prostática benigna (HPB), então é fundamental realizar exames de rastreamento”, alerta o médico. A recomendação é que homens a partir dos 50 anos realizem exames de PSA e toque retal. E para aqueles com histórico familiar ou pertencentes a grupos de risco, o rastreamento deve começar aos 45 anos.
Além da prevenção, o “Novembro Azul” também aborda outras questões de saúde masculina, como doenças cardiovasculares, diabetes, saúde mental e disfunção erétil. Em resumo, a campanha também reforça a importância de um estilo de vida saudável para reduzir os riscos de câncer de próstata. “Essencialmente, uma dieta rica em frutas e vegetais, com baixo consumo de gorduras saturadas. Além disso, é importante a combinação com atividade física regular, pode ter um impacto positivo na saúde da próstata”, finaliza o urologista.