Junho Vermelho: o que é necessário para doar sangue? A campanha Junho Vermelho é uma oportunidade de reforçar a importância da doação de sangue como um ato que salva vidas

O mês de junho é uma oportunidade de reforçar a importância da doação de sangue como um ato que salva vidas

 O Junho Vermelho é uma oportunidade para reforçar o valor da solidariedade e da generosidade envolvidos no ato da doação de sangue. Segundo o Ministério da Saúde, mais de 3,2 milhões de doações foram realizadas no Brasil em 2023, preservando a vida de milhões de pessoas. Uma só doação pode ajudar a salvar até quatro vidas.

“Doar sangue é um ato de amor e responsabilidade. O sangue é insubstituível em situações como cirurgias de grande porte, traumas graves ou no tratamento de doenças como a hemofilia”, explica o Dr. Alberto Chebabo, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia.

A importância do Junho Vermelho

Cerca de 1,4% da população brasileira doa sangue hoje, de acordo com o Ministério da Saúde. O número está dentro do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), porém, o Ministério da Saúde busca sempre conscientizar a população da importância desse gesto e aumentar o índice de doações. Afinal, doar sangue é seguro, tanto para quem doa quanto para quem recebe. Os profissionais tornam isso possível ao seguir critérios bem definidos de triagem clínica, aplicar protocolos rigorosos e utilizar soluções tecnológicas avançadas.

Para incentivar a doação no Junho Vermelho, o Dr. Alberto Chebabo, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, preparou algumas dicas importantes para quem quer doar sangue:

1 – Estar saudável no dia da doação

Não doe sangue se estiver com febre, sintomas gripais ou infecções ativas. Qualquer quadro debilitante pode impedir temporariamente a doação.

2 – Ter entre 16 e 69 anos

Menores de 18 anos precisam de consentimento formal do responsável legal. Pessoas com mais de 60 anos só podem doar se já o tiverem feito antes dos 60.

3 – Pesar no mínimo 50 kg

Isso garante que a doação será feita com segurança para o doador.

4Dormir bem na noite anterior

É necessário ter dormido pelo menos 6 horas. Isso ajuda a evitar mal-estar durante ou após a doação.

5 – Alimentar-se adequadamente

Evite alimentos gordurosos por pelo menos 3 horas antes da doação. Se for doar após o almoço, aguarde no mínimo 2 horas.

6 – Levar um documento oficial com foto

A identificação é essencial para registro e rastreabilidade do processo.

7 – Evitar atividades físicas intensas após doar

Hidrate-se bem e descanse nas horas seguintes.

Por trás de cada doação, um processo de testagem seguro

A segurança da doação vai além da triagem clínica: cada bolsa de sangue passa por uma série de análises laboratoriais criteriosas, conforme determina a legislação brasileira. Durante a coleta, os profissionais retiram, além da bolsa de sangue, amostras em tubos para identificar a presença de doenças infecciosas que poderiam ser transmitidas por transfusão. Eles testam essas amostras para Hepatite B, Hepatite C, HIV, Sífilis, Doença de Chagas e HTLV, utilizando métodos como sorologia e PCR, o que garante mais precisão na identificação de infecções, inclusive em estágios iniciais.

Hoje, bancos de sangue e hemocentros contam com equipamentos analíticos e softwares inteligentes, como os da Roche Diagnóstica – referência em inovação e excelência em doenças infecciosas -, que garantem que todo o processo ocorra com máxima segurança e rastreabilidade. Softwares de gestão também podem gerar relatórios e gráficos, que auxiliam os bancos de sangue e hemocentros na gestão de recursos, análise de dados epidemiológicos e planejamento de campanhas de incentivo à doação em épocas de baixa nos estoques.