
A atriz Fernanda Botelho fala sobre a reviravolta da sua personagem, que virou cúmplice de Maria de Fátima
Recentemente, Marina deu um novo rumo para si mesma em Vale Tudo. Agora, a empregada dos Roitman é cúmplice da alpinista social, e Fernanda Botelho, intérprete da personagem, celebra a transformação da personagem, que deixou de ser apenas uma observadora do caos para se tornar peça-chave no tabuleiro de Maria Fátima (Bella Campos). “Foi uma grata surpresa e um processo curioso. Quando entrei na novela e recebi a sinopse da personagem, pensei Marina como uma pessoa com mais retidão de caráter. Não imaginava uma fofoqueira, muito menos alguém que fosse flertar com a vilania”, conta Fernanda. “Porém, essa novidade trouxe camadas à personalidade dela que me ajudam a torná-la mais humana, com contradições, desejos e ambições, como todos nós.”
Muita movimentação!
Com a nova dinâmica em jogo, Fernanda já se prepara para cenas que prometem movimentar os próximos capítulos. “Agora que já está com Afonso, Fátima passou a ter mais entrada na casa dos Roitman, e suas possibilidades de aprontar por ali aumentaram bastante. Sabemos que a garota não tem limites para perseguir seus objetivos”, avisa. “O que posso dizer é que, até o final deste mês, Marina terá uma boa chance de mostrar para a alpinista social que está ao seu lado e ela não vai falhar.”
E os planos da dupla prometem sacudir o folhetim! “A virada que os espectadores podem esperar será na atuação performática de Marina na execução das histórias fabulosas de Fátima. Criativa e abusada como é, ela vai dirigir e contracenar com a cozinheira dos Roitman e sair vitoriosa em mais uma batalha dessa guerra à vida de pobre que declarou.”
O talento
No embalo dessa nova fase, Fernanda encara desafios técnicos e emocionais para dar conta da personagem. “Para mim, é sempre um desafio emocional não julgar a personagem por suas escolhas”, admite. “Já em termos técnicos, acho muito desafiador atuar uma mentira porque, ao mesmo tempo, é preciso convencer o personagem com quem estamos contracenando de uma coisa e o público de outra. É simular a verdade para um e dissimular a mentira para o outro, porém evidenciando todo esse jogo para o espectador.”
Mas, afinal, Marina virou vilã?
“Não acredito que ninguém seja só bom ou só ruim. Marina morre de saudade da família, mas não consegue alcançar condições para trazer seu filho para morar com ela”, diz Fernanda, que pondera: “Para mim, ela ainda não bateu o martelo na virada de lado para a vilania, mas já deu alguns passos nesse sentido”, conclui.