Março Lilás é a campanha do mês que busca conscientizar sobre o câncer de colo de útero, causado pelo papilomavírus humano (HPV)
A estimativa do Ministério da Saúde é que, de 2023 a 2025, cerca de 17 mil mulheres sejam diagnosticadas com o tumor, causado pelo papilomavírus humano (HPV)
Março Lilás é a campanha do mês que busca conscientizar sobre o câncer de colo de útero. De acordo com a ginecologista Carla Miranda, que atende na Segmedic, maior rede de clínicas médicas da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, o câncer de colo de útero ocorre na parte inferior do útero, que se conecta ao topo da vagina.
O diagnóstico inicial geralmente ocorre através do exame Papanicolau, que é eficaz na detecção precoce de alterações celulares pré-cancerígenas. “O exame permite intervenções que podem prevenir o desenvolvimento do câncer. Quando realizado conforme as diretrizes recomendadas, desempenha um papel crucial na redução da incidência e mortalidade por câncer de colo de útero.”, explica Carla.
A importância da vacinação
Além do Papanicolau, a vacinação contra HPV também têm um papel fundamental na prevenção do câncer de colo de útero. “Ela protege contra os tipos de HPV mais comumente associados ao câncer. É mais eficaz quando administrada antes do início da atividade sexual, mas pode beneficiar pessoas de várias faixas etárias conforme recomendado pelas diretrizes de saúde pública.”, afirma a ginecologista.
Nos estágios iniciais, o câncer de colo de útero pode não apresentar sintomas. “A medida que avança pode causar sangramento vaginal anormal, especialmente após a relação sexual, secreção vaginal e dor durante a relação sexual. Recomenda-se que as mulheres estejam atentas a esses sinais e busquem avaliação médica se os experimentarem”, acrescenta a médica.
Tratamento
As opções de tratamento incluem cirurgia, radioterapia e quimioterapia, dependendo do estágio do câncer. Durante o processo de diagnóstico e tratamento, muitos centros de saúde oferecem serviços de saúde mental integrados para apoiar as pacientes.
Segundo especialista, algumas estratégias eficazes para reduzir o risco de desenvolver o câncer de colo de útero são manter um estilo de vida saudável e seguir as recomendações de vacinação e de rastreamento (exame Papanicolau).
