Vermelho Sangue: série da Globoplay terá vampiros e lobisomens Créditos: Paulo Belote

A nova série original Globoplay vai contar uma história sobre esse universo místico

Se assim como eu, você também ama o universo místico dos vampiros e lobisomens, vai amar a nova série original Globoplay, Vermelho Sangue, que estreia no dia 2 de outubro. A obra vai misturar mistério, fantasia e até mesmo romance, mas vai muito além do misticismo de vampiros e lobisomens. “Durante centenas de anos, essas histórias fantásticas sobre monstros falam do espírito da sua época. E com Vermelho Sangue não é diferente. É uma história que fala de biopoder, de bioética, dos limites da ciência e da ganância, muito através dos personagens do Rodrigo Lombardi e da Heloisa Jorge. E também é uma série que fala e valoriza a nossa biodiversidade”, contou Rosane Svartman, uma das autoras, em coletiva de imprensa.

Sinopse

Na fictícia Guarambá, localizada no Cerrado Mineiro, há criaturas fantásticas e sentimentos intensos. É nesse cenário que os caminhos das jovens Luna (Leticia Vieira) e Flora (Alanis Guillen) se encontram. Enquanto Luna carrega consigo o peso de transformar-se em loba-guará a cada lua cheia, Flora é vista como uma figura estranha pelos jovens de sua cidade, pois deseja ser e viver o extraordinário.

Estreia como atriz

Além dos personagens incríveis e da história intrigante, na série também vamos conhecer Letícia Vieira, que dá vida a Luna, no seu primeiro papel como atriz em sua vida. “Eu venho de uma cidade muito simples e apagada no mapa do Rio de Janeiro. Cresci sem oportunidade de fazer um curso, ou até conhecer o teatro. Quando surgiu a oportunidade de fazer um teste para a Globo, eu fiquei muito assustada. E, no processo, eu fui me descobrindo, contei com pessoas incríveis que acreditaram muito em mim”, disse. “Eu vou ser sempre grata, porque me descobri como gente, como atriz, como artista. E protagonizar teve um peso muito grande porque foi muito desafiador”, revelou Letícia em lágrimas.

Algo inédito

Um grande nome também na trama é Alanis Guillen, que interpreta Flora. Na entrevista, a atriz contou que quando a personagem chegou em sua vida, ela teve medo, mas foi um medo gostoso. “Foi no sentido que era uma coisa que eu não sabia fazer, mas eu iria ver como era.”

Além disso, Alanis também analisou a grandeza que a série possui. “Eu acho que é uma série universal, para um público diverso, que não fala desse nicho da fantasia dos vampiros, lobisomens e lobimoças, mas também conversa com o público adolescente e adulto.”

Também sobre vida real

Como mencionado acima, a série não vai falar apenas sobre misticismo, mas também sobre a nossa biodiversidade e muito sobre ganância humana. É o caso do personagem de Rodrigo Lombardi, Otto, um cientista da poderosa VPTech, que compactua com as diretrizes duvidosas da empresa. “A gente faz uma parábola sobre um realismo fantástico e sobre o que estamos vivendo, então dialoga com a ética, com a moral, com o poder e com a necessidade de mercado. Todas as perguntas tão atuais que estamos fazendo agora são ilustradas de uma maneira ímpar na série. Eu vi o primeiro episódio e fiquei emocionadíssimo com o resultado”, afirmou o ator.

Um amor proibido?

Sempre há espaço para o romance e é isso que também veremos em Vermelho Sangue. Na trama, temos Michel, interpretado por Pedro Alves, que depois de cinco anos morando em Paris, voltou ao Brasil para o projeto. “Ele é um vampiro que vem ao Brasil junto da personagem da Laura Dutra, outra vampira. Eles vêm para uma missão da VPTech. Essa missão envolve a Luna e a necessidade de conseguir tirar dela a cura, porque os vampiros precisam de um material genético para sobreviver no sol. O Michel chega com a missão de seduzir a Luna, só que, no meio do caminho, ele se apaixona de verdade. E é aí que abordamos esse amor impossível, essa coisa do Romeu e Julieta, duas pessoas que não podem se unir.”