Anderson Ferreira @ferreirasantos_fotografia / Terra SP @terrasp
Zezo gravou DVD histórico em São Paulo ao lado de grandes nomes da música
No último dia 17, Zezo gravou o DVD do seu projeto Sem Fronteiras, no palco do Terra SP. O artista recebeu no palco grandes nomes como Simone Mendes, Pablo, Nattan, Tarcísio do Acordeon e Fátima Leão. Comemorando 34 anos de carreira, Zezo, em entrevista exclusiva à MALU, se emocionou ao falar sobre esse momento marcante na sua trajetória.
Zezo, como está o coração nesse momento com a gravação do DVD Sem Fronteiras e o que esse projeto significa para você pessoalmente e artisticamente?
“É um sonho realizado. No começo da minha carreira, tocar em São Paulo parecia algo distante demais… e hoje estou gravando um DVD aqui. É a prova de que, quando a gente faz o que ama, com dedicação, as coisas acontecem. Esse projeto é fruto de 34 anos de estrada e devo muito a quem me acompanha desde sempre. Por isso, esse DVD também é um presente para os meus fãs.”
O título Sem Fronteiras já carrega uma mensagem forte. O que você quis transmitir com esse nome e de que forma ele traduz sua carreira e sua música?
“Sem Fronteiras fala exatamente sobre isso: ultrapassar barreiras. Como eu havia dito, lá no início da minha carreira, estar em São Paulo era um sonho, e hoje é realidade. E isso também tem a ver com levar a música e a cultura popular do Nordeste para outros lugares do Brasil. A música não tem fronteiras, ela une as pessoas em qualquer canto.”
Você reuniu grandes nomes da música como Simone Mendes, Pablo, Nattan, Tarcísio do Acordeon e Fátima Leão nessa gravação. Como foi escolher esses convidados e o que cada um representa dentro desse projeto?
“São artistas que admiro muito. Cada um tem sua história, seu estilo, sua geração, mas todos são talentosos demais. Eu quis trazer essas diferenças para o palco, porque cada um deles representa o melhor do seu estilo. E juntos, eles deram ainda mais força e emoção para esse DVD.”
O show prometeu misturar romantismo, forró e grandes composições. Como foi o processo de criar um repertório que passasse por tantas fases e estilos, mas ainda mantivesse a sua identidade?
“O romantismo sempre esteve no meu repertório. Então, eu escolhi músicas de vários estilos, mas que tivessem letras e melodias de qualidade. E, claro, todas ganharam o meu jeito, a seresta. Esse foi o diferencial.”
Ao longo desses 34 anos de carreira, você conquistou fãs fiéis em todo o Brasil. O que mais te emociona quando olha para essa trajetória até aqui?
“É o carinho do público. Ter fãs que me acompanham há tantos anos, que cresceram comigo e continuam ao meu lado, é o maior presente que um artista pode ter. Isso me emociona muito.”
Muitos artistas falam que a gravação de um DVD é como congelar um pedaço da história. Que momentos você espera eternizar nessa noite e deixar de presente para o público?
“Tudo (risos). A energia do público, a participação dos convidados, as músicas inéditas, as releituras… cada detalhe foi pensado com muito carinho. Quero que esse registro mostre não só a minha música, mas também todo o esforço de quem trabalhou para essa noite acontecer.”
E olhando para o futuro, depois desse grande marco, quais são os próximos sonhos ou desafios que você ainda deseja realizar na música?
“Eu quero continuar trabalhando e levando música para as pessoas. Tenho meus projetos solo e também o À Vontade, com o Luan e o Raí. Agora é esperar pelo lançamento do Sem Fronteiras, que vem aí cheio de novidades. E posso dizer: não para por aí!”
