Cássio e Regina/Créditos: divulgação
O envelhecimento traz desafios naturais ao corpo, mas isso não significa abrir mão da atividade física. Pelo contrário, a musculação se mostra uma ferramenta essencial para manter força, autonomia e qualidade de vida na terceira idade. Aos 66 anos, Regina Motta é um exemplo vivo disso. Treinando de 5 a 6 vezes por semana, ela prova que a idade não é um obstáculo, mas sim um motivo a mais para se manter ativa.
Treinar para viver bem
Regina não é novata no mundo dos treinos. No entanto, ao longo dos anos, precisou adaptar sua rotina devido a uma cirurgia na cervical e condromalácia nos joelhos—problemas comuns entre pessoas mais velhas. Foi aí que entrou o trabalho do personal trainer Cassio Fidlay, especialista em treinos adaptados para diferentes perfis.
“A Regina sempre teve muita disposição e é super ativa. Além da musculação, ela faz pilates e funcional. Hoje, o treino dela precisa de algumas adaptações por conta do desgaste da cartilagem nos joelhos e de um problema estrutural na cervical, mas nada disso impede que ela execute os exercícios.” — explica Cassio.
O segredo, segundo ele, é estruturar treinos com movimentos multiarticulares, evitando sobrecarga em articulações sensíveis, mas sem perder a intensidade. Afinal, manter a força é um dos principais fatores para garantir independência na terceira idade.
“Estamos juntos há três anos e sempre priorizamos a musculação pesada, respeitando os limites dela. O treino sempre foi uma prioridade, pois Regina entende que manter-se ativa significa não depender de ninguém para se locomover.”
Mudança de mentalidade: do corpo perfeito para a vitalidade
Para Regina, a motivação para treinar mudou com o passar dos anos. Antes, a busca era por estética. Hoje, o foco é longevidade e qualidade de vida.
“Aos 40 ou 50 anos, ainda temos o sonho do corpo perfeito. Aos 60, queremos força e vitalidade para envelhecer com saúde. Apesar de andar bastante, o que me garante a parte aeróbica, é o treino de força que realmente faz a diferença.” — conta Regina.
Além dos benefícios físicos, a musculação também oferece um impacto positivo na autoestima e no bem-estar psicológico. Ter um profissional que compreenda as necessidades individuais faz toda a diferença.
“Quando procurei o Cassio, já sabia da dedicação e cuidado dele com suas alunas. Ele identificou exercícios que me dão força sem causar lesões. Além de ser extremamente qualificado, é um profissional gentil e atencioso, sempre ouvindo e respeitando minhas demandas.”
O melhor momento para começar a musculação é agora
A musculação para idosos não é apenas possível, mas necessária. Ela previne osteoporose, perda muscular, dores articulares e até doenças cardiovasculares. Além disso, melhora o equilíbrio e reduz riscos de quedas, um dos principais problemas de saúde na terceira idade.
“Independente da idade, inicie agora seu treino de musculação e entenda que seu corpo é uma máquina magnífica. Mas lembre-se: máquina parada enferruja.” — aconselha Cassio.
Portanto, se você ainda tem dúvidas sobre começar a treinar depois dos 60, siga o exemplo de Regina. Com acompanhamento profissional e um treino bem ajustado, é possível conquistar mais força, mobilidade e autonomia para uma vida longa e saudável.
